terça-feira, 30 de outubro de 2007

A liberdade não encontra-se nas ambições mais vulgares e estarrecedoras que pensamos existir.

Libertos da insanidade que os oprimiam, mortais com almas invulneráveis, nem um pouco ansiosos para assistir sua perfeição, cometeram a permissão de tentar-lhes uma natureza onde se pode prosseguir o Caminho da Luz. Caminho esse que, por sua vez, nunca existiu, os "simples" mortais o fez. Chegaram a sentirem-se transformados por uma força, uma força que poucos sentem, e continuando a jornada que lhes foi dada à missão, repreendiam o lado oposto, imaculando seus espíritos, onde a perfídia não cessava. E os Gladiadores que queimavam suas vestes puderam abrir a porta da catedral e reverenciar o ouro que ali existia. E as estrelas que caíam do espaço fazendo barulho em silêncio. A pluralidade dos soldados que cantavam suas dores e abriam seus peitos com punhais encravados, atribuídos pelo senso da coragem, sem rancor e ódio. Cantavam todos uma mesma canção, poetizavam as mesmas linhas e seguiam todos uma mesma carruagem. E assim, fez-se a Paz.

Escrito em 26 de Julho de 2007, às 22:56.
Por Sophia Fidélis.

Como se fosse a primeira vez...

E nada por acaso aconteceu...
Trágico mesmo é o instante em que você se acomoda às suas imperfeições e permanece, como se culpa fosse uma palavra que não existe no seu dicionário.
Tentar reerguer parece difícil?
Tenta ficar no chão, então...
Teus amores te abandonaram?
Lembra-te que alguns anos atrás abandonastes alguém...
Vais entregar os pontos?
Não faça isso! Jamais desista da guerra, sem que a batalha inicie.
Os espinhos. É, eles já me magoaram um dia, mas eles foram feitos pra isso, acredite...
E não é a primeira vez que tento mater firme a aparência de que estou feliz demais para compartilhar com você minha alegria, eu, na verdade, não tenho mais nem lágrimas pra chorar, pois encontro-me perdidamente ébria, no elo entre viver e morrer, e minha alma canta, como se já quisesse partir.
Nada acontece por acaso, mantenha-se na missão que lhe foi transmitida, para que teu aperfeiçoamento seja sincero, e que teu rosto traga consigo as marcas de uma dor que te encantou por ser dor.