terça-feira, 30 de outubro de 2007

A liberdade não encontra-se nas ambições mais vulgares e estarrecedoras que pensamos existir.

Libertos da insanidade que os oprimiam, mortais com almas invulneráveis, nem um pouco ansiosos para assistir sua perfeição, cometeram a permissão de tentar-lhes uma natureza onde se pode prosseguir o Caminho da Luz. Caminho esse que, por sua vez, nunca existiu, os "simples" mortais o fez. Chegaram a sentirem-se transformados por uma força, uma força que poucos sentem, e continuando a jornada que lhes foi dada à missão, repreendiam o lado oposto, imaculando seus espíritos, onde a perfídia não cessava. E os Gladiadores que queimavam suas vestes puderam abrir a porta da catedral e reverenciar o ouro que ali existia. E as estrelas que caíam do espaço fazendo barulho em silêncio. A pluralidade dos soldados que cantavam suas dores e abriam seus peitos com punhais encravados, atribuídos pelo senso da coragem, sem rancor e ódio. Cantavam todos uma mesma canção, poetizavam as mesmas linhas e seguiam todos uma mesma carruagem. E assim, fez-se a Paz.

Escrito em 26 de Julho de 2007, às 22:56.
Por Sophia Fidélis.

Um comentário:

Maria Helena Sobral disse...

O caos que gera a paz...
Parte do apocalipse, por que não dizer?

Abraço!