Um pensar corroído
Obstante um tempo passado
Remoto, que alucina
Cria especulações
Não denota a saliência
Da fúria de dragões
Para a inconveniência
De males que afetam
Porque tempo não corrói
As rugas do rosto
Apenas instruciona
O que haveria de ser feito
De uma forma simbólica
Uma margem de erros
Progressos e sucessões
É mais que uma gramática
E toda língua humana
Não há elixir que prolongue
A vida e o tempo nosso
Tempo forte, tempo louco
Nem sequer me deixa quieto
Sinto as veias corriqueiras
Do tempo que já perdi
Um mensageiro do tempo
Olha pro tempo perdido
Sente o cheiro da saudade
Insinua a esperança
Do tempo que ainda virá
Meio poema desconcertado, de uma noite tranqüila e amedrontado pelos lados...
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2 comentários:
Te darei as sandálias de Hermes!
Afinal, já tens o martelo de Hefesto!
A força está em ti.
Forte, forte!
Eu te amo muito!
~(L)~
Palpita Tempo no coração
E ele passa...
Leva... E deixa...
Pra mim e pra você...
Suas marcas...
O momento... Está incluso no tempo.
Tempo nosso de todo dia... Que não faz dia...
Nada passa... Tudo passa...
Somos humanos... A conclusão é essa.
[Lindo o que você escreveu... Perfeito!].
Acredito que em alguns momentos inspirada pelas palavras do poeta Lira Paes...
Quatro cheiros!
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