domingo, 6 de janeiro de 2008

Fascínio

Ela me ofereceu suas estrelas. Divindades.
Repetindo a mesma experiência. Diferente, porém.
Não entendia como era capaz de lisonjear minhas canções românticas. Talvez ela amasse como "Lua e Flor" Talvez a vitrine de meus desatinos fosse sólida ou esconsa demais para perceber.
Era como se um muro caísse sobre minha ponte, que liga minhas idéias e pensamentos aos meus sentidos.
Só restaram escoriações. Mas foi unicamente dócil.
Sua dança, meu raciocínio. Ela tomou posse. Adquiriu força e criatividade. Meus previlégios inundaram sua guarda, meticulosamente.
Um instante. Um sussurro. Uma emoção calorosa. Eu, ela e, sem mais, a noite.

2 comentários:

Barbie Destrossada(sic) disse...

Está ultra!
Tão sensualmente cativador,quase minha libido mental voando em sussurros!
Tu interveio em meu universo,Sophia!

Beijos.

Maria Helena Sobral disse...

Avassaladora, Sophia...sem mais.

M.H