Ela entrou em casa com um ar esbaforido. Tudo bem, preciso respirar, um copo d'água, vou ficar legal. Uauuu, nem acredito... Dizia a si mesmo o tempo todo. Tomou água, sentou no sofá, mas não conseguiu ficar por muito tempo. Pegou o telefone. Ligo ou não? Repetia a cada trinta segundos.
Entrou no banheiro às pressas, tomou um banho às pressas e correu pro quarto. Pegou a agenda, ela tinha que anotar aquele número em algum lugar, apesar de poder pedi-lo outra vez, mas não queria. Colocou o número na agenda.
Nós ficamos hoje. É uma pena que ele vá viajar amanhã, se não repetiríamos a dose, com mais perfeição. E ainda nem acredito que fiquei com ele, afinal de contas, ele é meu professor de português... Pensava, eufórica.
Acendou um cigarro e colocou a mão no bolso, ele dera uma corretinha com a imagem de um anjinho, que fofo! Só poderia estar feliz. Louca, como ela, se não conseguisse, passaria o resto do ano e o ano que vem, e mais outro ano, só pensando. "Tive a chance e disperdicei." Mas ela iria passar o resto do ano pensando: Eu consegui!
O telefone tocou e ela correu pra atender. Era ele!!
"Oi."
"Surpresa! Não vou viajar amanhã."
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4 comentários:
eiii moça,
mto da hora seu blog
acho q naum tenho mto oq falar nesse post, entaum fica pro proximo viu!!
bjusss xD
kambs
Talvez naum alcanse a perfeição, mas a perfeição não é necessária...
Necessário é que seja intenso, prazeroso e marcante. As conseqüências podem ser ótimas ou desastrosas, mas a experiência tem de ser - e vai ser - marcante...
Beijo! Abraço! ...!
Perfeito!Adoro as histórias do cotidiano,apesar da minha incapacidade de escrevê-las.
Amo-te.
Descrever o cotidiano com toques de introspecção faz um bem danado!
Adoro histórias simples que deixam o final em aberto à quem ler!
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